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Conhecida por suas iniciais, Injeção Intracitoplasmática (ICSI) é uma técnica de reprodução assistida incluída no tratamento de fertilização in vitro que tem permitido que casais diagnosticados com fator masculino grave conseguissem engravidar com sucesso.

Conheça as etapas da Fertilização In Vitro por ICSI

Todo o tratamento é dividido em seis etapas:

  1. Estimulação da ovulação

Consiste na administração de hormônios, normalmente, de aplicação subcutânea para estimular o crescimento de um maior número de folículos e, consequentemente, obter uma maior recuperação de oócitos para serem fertilizados.

Esta etapa se inicia no segundo ou terceiro dia do ciclo menstrual e tem duração média de 9 a 12 dias, sendo que, neste período, a paciente precisa realizar monitoramento do crescimento dos folículos ovarianos (que contém os oócitos) por meio do ultrassom endovaginal e, eventualmente, exames de sangue.

Assim que a maioria dos folículos atingirem um volume médio de 18 milímetros, uma última medicação é aplicada, o HCG, para maturação final dos óvulos e coleta dos mesmos dentro de 34 a 36 horas.

  1. Coleta dos oócitos

Para o procedimento de coleta de oócitos é realizado uma sedação de curta duração e consiste na retirada dos oócitos do interior dos folículos ovarianos com o auxílio de uma agulha guiada por ultrassom endovaginal. O líquido é aspirado diretamente em um tubo e entregue a embriologista para checagem, contagem e armazenamento dos oócitos.

  1. Coleta de espermatozoides e processamento seminal

A coleta de espermatozoides, geralmente, ocorre no mesmo dia da coleta dos oócitos, sendo o procedimento realizado por masturbação. Em casos específicos, a coleta pode, também, ser realizada através de procedimentos cirúrgicos (TESE, MESA, PESA) de acordo com a indicação médica.

Após a coleta de espermatozoides no laboratório é realizado um processamento para seleção e capacitação desses espermatozoides, sendo o procedimento escolhido individualizado para cada paciente, podendo ser entre eles Swin Up, Gradiente de Densidade ou Zymot.

  1. Fertilização dos gametas em laboratório

Após 4 a 6 horas da captação dos óvulos, os gametas são submetidos a fertilização in vitro realizada pela técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

Um espermatozoide é captado com o auxílio de uma agulha e introduzido no interior do óvulo.

Está técnica foi relatada inicialmente em 1992 e revolucionou os tratamentos de reprodução assistida.

  1. Cultivo embrionário

Após 16 a 22 horas da incubação, é realizada a checagem de quantos oócitos foram fertilizados. É possível saber se houve a fertilização, pois, conseguiremos visualizar a presença de 2 pronúcleos (masculino e feminino) presentes no citoplasma do oócito.

No terceiro dia de desenvolvimento embrionário, checamos o desenvolvimento dos embriões quanto a quantidade de células (blastômeros), simetria entre as células e a porcentagem de fragmentação.

No quinto dia, fazemos a checagem e a classificação dos embriões em estágio de blastocisto, avaliando o grau de expansão, zona pelúcida, massa celular interna (MCI) e a trofectoderma.

  1. Transferência embrionária

Após a fertilização, os embriões se desenvolvem em laboratório dentro de 3 a 7 dias. A transferência embrionária é um procedimento geralmente indolor, realizado com um cateter guiado por ultrassom abdominal, que leva o embrião para dentro da cavidade uterina (endométrio).

Após 12 dias da transferência embrionária é feito o exame de gravidez (β-hCG quantitativo) por meio da coleta e análise do sangue.

Os embriões excedentes obtidos no procedimento de fertilização in vitro são vitrificados para sua utilização no futuro.

 

A ICSI será indicada frente aos seguintes casos:

  • Fator masculino leve, moderado e severo (por exemplo, oligoastenozoospermia);
  • Idade materna superior a 35 anos;
  • Obstrução tubária;
  • Endometriose severa (profunda);
  • Mulheres com reserva ovariana baixa;
  • Antecedentes de laqueadura ou vasectomia;
  • Casais homoafetivos;
  • Produção independente;
  • Aborto de repetição por fragmentação do DNA espermático;
  • Todos os fatores com indicação de inseminação intrauterina, mas que não se resolveram pela técnica;
  • Quando algum fator inaparente está interferindo na fertilização é possível se recorrer à FIV;
  • Disfunção sexual.

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