A maternidade é uma escolha que muda para sempre a vida de uma mulher.
Por isso, muitas adiam o sonho de se tornarem mães: para priorizar a vida profissional, o tempo com o parceiro, entre tantos outros motivos. E está tudo bem!
Entretanto, o problema com o qual nos deparamos é relacionado ao relógio biológico da mulher, que apresenta um limite natural do seu corpo.
Diferentemente dos homens que possuem uma produção vitalícia de espermatozoides, as mulheres nascem com um número de óvulos pré definidos e que diminuem periodicamente, principalmente a partir dos 35 anos de idade, reduzindo drasticamente as chances de uma gravidez e, acima de tudo: de uma gravidez saudável.
A Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRA) sugere que a idade máxima para congelamento de óvulos seja aos 35 anos, pois é a partir daí que a fertilidade feminina é mais significativamente impactada pelo envelhecimento.
Como saber que já é a minha hora de congelar?
Toda mulher que planeja ser mãe depois dos 35 anos já é uma candidata ao congelamento de óvulos.
Se você tem dúvidas sobre ter filhos no futuro e já se encontra perto do limite da idade fértil, busque fazer o congelamento de óvulos.
Ainda, o congelamento já pode ser feito pelas pacientes oncológicas ou que irão passar por cirurgias capazes de reduzir a reserva ovariana, como forma de garantir a qualidade e a quantidade dos seus óvulos.
A ideia central do congelamento é a preservação dos óvulos em uma idade em que eles estejam saudáveis.
Por isso, se uma mulher se encaixa em alguma situação de alto risco à qualidade dos óvulos ou já sabe que não deseja ser mãe tão cedo, apesar de já estar na idade fértil, o ideal é que busque realizar o congelamento de óvulos o quanto antes, como forma de manter a tranquilidade e aumentar as chances de sucesso de uma gravidez no futuro.