A gravidez induz um estado fisiológico de hipercoagulabilidade e hipofibrinólise, que, geralmente, protege a mulher da hemorragia associada ao parto, no entanto este mecanismo pode contribuir para o desenvolvimento da trombofilia, que leva ao aumento do risco da ocorrência de trombose e de complicações obstétricas.
A trombofilia caracteriza-se por uma propensão para a formação de coágulos de sangue causada por defeitos hereditários ou adquiridos sendo consequência de outras condições clinicas.
Já a trombose é um coágulo que gera obstrução de veias e artérias que acabam impedindo a circulação normal, gerando dores locais, incômodos, inchaços e dificuldade para andar quando ocorrem nas pernas, sendo necessário o cuidado logo quando notados os primeiros sinais.
A mulher diagnosticada com gene para trombofilia deve durante a gravidez e 6 semanas após o parto fazer tratamento com aplicações diárias de enoxaparina, impedindo o surgimento de coágulos.