Com o advento da fertilização in vitro e o avanço das técnicas de reprodução assistida, casais e mulheres, além de conseguirem vencer as barreiras que a infertilidade pode apresentar durante tentativas para engravidar, também começaram a mudar suas decisões na hora de constituírem suas famílias, optando pelo momento ideal para terem filhos.
Fertilização in vitro e inseminação artificial são a mesma coisa?
Apesar de agirem com o mesmo propósito, cada uma tem sua especificidade. Portanto a resposta inicial para esta pergunta é: “não!”
O que é inseminação artificial e para quais casos o procedimento é indicado?
A inseminação artificial é um tratamento de baixa complexidade, ou seja, pode ser realizada em consultório. O requisito para que a técnica seja realizada é a integridade de, pelo menos, uma das trompas da paciente.
O tratamento é divido em três etapas — na primeira, é realizada a estimulação ovariana por meio de medicamentos e o controle do crescimento dos folículos dos ovários por exames de ultrassom.
Já na segunda etapa, o sêmen é coletado e preparado. A terceira etapa e última etapa consiste na transferência dos melhores espermatozoides para o interior do útero, de forma delicada, por meio de um cateter. Facilitando, então, o encontro dos gametas e a fertilização do óvulo pelo espermatozoide de maneira natural, na porção ampolar da trompa.
Depois de 15 dias, é feito o exame de BHCG (teste de gravidez) para avaliar a eficácia do tratamento. O tratamento é indicado para mulheres que apresentam muco cervical deficiente, devido a fator inflamatório ou imunológico, e alterações na ovulação, como Síndrome dos Ovários Policísticos. E para homens com espermograma alterado (oligospermia, astenospermia), problemas anatômicos, além de casos de infertilidade sem causa aparente e disfunção sexual.
A fertilização in vitro Diferentemente da inseminação artificial, no tratamento de FIV a fertilização ocorre totalmente em laboratório, em uma placa de cultura, onde são originados embriões a partir do encontro dos gametas. Posteriormente, depois de um período de 3 a 5 dias, estes embriões são transferidos para o útero da paciente.
A diferença, também, se dá pela complexidade dos casos, em que temos a idade como um dos principais fatores de infertilidade feminina, principalmente para mulheres que desejam ter uma maternidade tardia.
E, também, de infertilidade masculina em certos, casos deve-se recorrer a FIV, como por exemplo,em que os testículos não desceram corretamente da cavidade abdominal para a região escrotal, situação também conhecida por “criptorquidia”. Ou ainda em homens que podem ter varicocele, perturbações endócrinas, infecções com sequelas nos testículos e ductos, e torção testicular.
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