A fertilização in vitro é um dos tratamentos mais efetivos para quem busca ter filhos. E mesmo com os estudos, o desenvolvimento tecnológico e o aperfeiçoamento da técnica, o sucesso ainda não é 100% garantido.
As chances de engravidar variam de acordo com vários fatores que podem vir a influenciar o sucesso ou não uma fecundação assistida, sendo o principal deles, a idade. Devido a isso, as mulheres mais novas têm mais chances de engravidar já na primeira tentativa com índices de 40% a 50%. Mas aos 40 anos, a probabilidade cai para 20% e continua baixando com o passar do tempo.
Além disso, existem outros motivos que também podem causar falha na FIV, como fatores maternos, paternos, relativos ao embrião e ao procedimento em si!
O que impede a implantação do embrião no útero?
O impedimento pode ser causado por alterações genéticas ou até mesmo pelo formato do embrião, que prejudicam a implantação.
Entretanto, ainda existem problemas comuns identificados no útero e nas tubas que estão relacionados à doenças ginecológicas, cirurgias, miomas, infecções ou inflamações, que podem dificultar o sucesso do tratamento. As principais são:
- A endometriose: uma doença inflamatória da pelve, provocada por conta de focos de endométrio fora do útero, é uma das principais causas da infertilidade feminina.
- E a síndrome dos ovários policísticos (SOP): também pode ser outro agravante, por causar alterações nos níveis hormonais e formação de cistos no ovário. Além disso, o baixo de número de óvulos também deve ser considerado.
Assim, quando algum desses quadros são detectados, é necessário avaliá-lo individualmente para que seja encontrada a melhor solução para que a mulher possa engravidar.
O que acontece depois da implantação do embrião na FIV?
Em uma gestação espontânea, o embrião alcança a cavidade uterina na fase de blastocisto (no quinto dia após a fertilização). Já no ciclo da fertilização in vitro, a transferência do embrião de quinto dia está associada à maior taxa de gestação/transferência.
Ao aguardar a formação do blastocisto na FIV, o número de embriões formados pode diminuir (ocorrendo, em média, uma redução de 50% o número de embriões gerados inicialmente).
Assim muitos casais tendem a preferir receber os embriões de melhor qualidade (sobreviventes) “selecionados” pelo tempo de espera no laboratório, mesmo arriscando não terem o passo da transferência pela ausência de blastocistos para transferência. Por isso, em casos de FIV negativa, a opção pelo blastocisto pode evitar ou minimizar o luto.
O que fazer depois de uma FIV negativa?
É essencial que o casal esteja em sintonia, para enfrentarem juntos alguns sentimentos que podem vir a tomar conta de seu cotidiano com mais calma e paciência.
Além disso, uma FIV negativa não significa que você não pode engravidar, mas sim compreender as necessidades e as possíveis estratégias da estimulação hormonal, do procedimento de fecundação e desenvolvimento do óvulo, que poderão ser mudadas.
Por isso, escolha uma clínica de reprodução que te ofereça uma assistência completa desde a sua recepção. Na Fert-Embryo, você conta com completo um Centro de Medicina Reprodutiva e um acompanhamento constante com o Dr. Wilson Jaccoud de acordo com seu tratamento.
One comment
Eu tenho 38 anos e tenho mioma uterino,meu esposo tem 37 e tem contagem baixa de espermatozóides e sonhamos em ter filhos será que a FIV séria uma boa opção?