Quanto mais o tempo vai passando é menos raro encontrar mulheres acima dos 35 anos querendo ter filhos. Nessa época as pessoas se encontram estabilizadas na vida: financeiramente, emocionalmente e mentalmente. Mas, o relógio biológico não espera que todo esse processo aconteça, colocando a seguinte dúvida na nossa cabeça: ”se eu passar da idade fértil e quiser ter um filho?“
O sonho da maternidade não precisa ser deixado de lado. Muito pelo contrário, a medicina está tão avançada e possui tantas modernidades, que existem diversos tratamentos para engravidar, para cada caso.
Continue sua leitura e venha com a gente conhecer os procedimentos que você pode recorrer para tentar engravidar.
Quais são as chances de engravidar aos 35 anos?
Antes de ter essa resposta, é fundamental que você entenda como funciona o organismo feminino.
Nós, mulheres, nascemos com uma reserva ovariana. Ou seja, trata-se da quantidade de folículos que os ovários armazenam. Tais folículos são liberados durante o ciclo menstrual e, dentro de um deles, o óvulo amadurece. Logo, ao longo dos anos, essa reserva vai diminuindo.
Junto disso, as chances de engravidar naturalmente também caem. Além disso, a qualidade dos óvulos não é mais a mesma.
Qual é o papel da qualidade de um óvulo?
Essa questão, além de aumentar as chances de a paciente ser diagnosticada com infertilidade feminina, caso a gravidez seja alcançada pode acarretar um maior risco de complicações ou de desenvolver embriões com alterações genéticas.
Agora, voltando as chances de engravidar aos 35 anos, sem considerar a falência ovariana precoce (FOP), mais conhecida como menopausa prematura, que pode acometer
mulheres que já nasceram com a reserva ovariana mais baixa do que as demais. As chances podem ser divididas da seguinte forma:
– 31 a 35 anos: 15% – 18% de chances de gravidez a cada ciclo menstrual da mulher, sendo que 80% dos casais conseguem engravidar em até 1 ano
– 36 a 40 anos: 10% – 15%% de chances de engravidar por ciclo menstrual. 50% dos casais engravidam em 1 ano de tentativas.
Essas taxas não valem para todas as pessoas e casos. Para saber ao certo e com mais aprofundamento, apenas um especialista em reprodução humana poderá falar com precisão. Afinal, não apenas a idade pode interferir nas chances, envolve uma série de questões como a saúde da mulher, seu organismo e questões do parceiro.
Caso o médico verifique que as chances de uma gestação natural da paciente são reduzidas, devido à baixa reserva ovariana, ele poderá orientá-la a um tratamento de reprodução assistida.
Fui diagnosticada com baixa reserva ovariana, o que faço agora?
Receber a notícia de que você pode estar passando por uma infertilidade feminina, não são as palavras que as mulheres desejam receber. Mas, nada está acabado!
Conheça alguns procedimentos que o médico especialista pode sugerir:
– Inseminação artificial: é um método de baixa complexidade que estimula a *fecundação natural do óvulo*, dentro da trompa mulher. A técnica consiste em algumas etapas.
No dia mais propício da ovulação da mulher, que será no dia da ovulação, o primeiro passo é a coleta do esperma do homem na tentativa de capturar os espermatozóides mais fortes e resistentes.
Em seguida, esses espermatozóides são introduzidos no útero da mulher para que eles chegando as trompas o melhor espermatozóide irá fertilizar o óvulo que foi liberado pelo ovário e capitado pela trompa. Para aumentar as chances de fecundação, pode ser que a mulher precise ter o ovário estimulado.
– Fertilização in vitro (FIV): Este é um tratamento em que a fecundação acontece fora do útero da mulher. Todo o processo ocorre dentro do ambiente hospitalar, em um laboratório da clínica de fertilização.
O processo começa com a coleta dos óvulos, na mulher, e do sêmen, no homem. Mais uma vez, a mulher recebe hormônios para estimular a ovulação e o amadurecimento dos folículos e facilitar a captura. Em seguida, o melhor espermatozóide é escolhido, capturado e injetado no óvulo, ocorrendo a fecundação.
Os óvulos fecundados são monitorados por alguns dias até que atinjam as condições esperadas para serem, enfim, transferidos ao útero útero da mulher e assim continuar o processo de gravidez. Vale lembrar que há um limite de óvulos fecundados e introduzidos, uma medida importante para evitar a gestação múltipla.
– Doação de óvulos: também conhecido como ovodoação. A doação de óvulos consiste em uma doadora anônima que oferece os óvulos dela a outro casal ou outra mulher.
Esse óvulo doado é fecundado em laboratório pelo espermatozoide do parceiro da receptora e, após gerar embriões, eles são transferidos para o útero da receptora. As famílias da doadora e da receptora são mantidas no anonimato, ou seja, elas não se conhecem, e esse anonimato deve ser mantido para sempre. Sendo que a clínica de reprodução humana que cuida de ambos os casos, realiza a intermediação.
Tem um tratamento ideal específico para mim?
Não existe um tratamento ideal para cada pessoa. O tratamento ideal para cada caso deverá ser indicado apenas pelo especialista, após a avaliação completa do quadro de infertilidade do casal e, principalmente, da reserva ovariana da paciente. Portanto, é impossível prever qual dos tratamentos é o mais eficiente ou o mais indicado pelos especialistas.
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Dr. Wilson Jaccoud – Diretor Técnico Médico CRM-SP: 41.142 | RQE: 13038