Congelamento de óvulos ou de embrião: qual a melhor opção?

Como quase tudo em nossas vidas, a área de reprodução humana é totalmente particular. Por isso, para entender o melhor processo de congelamento de óvulos, é importante ter uma conversa franca com o médico.

Apesar disso, você pode ter o interesse em saber em quais situações pode ser indicado congelar embriões ou óvulos. Para sanar um pouco a sua curiosidade e, até, diminuir sua ansiedade, vamos te explicar! 

Em quais casos é orientado o congelamento de óvulos? 

A técnica de congelar óvulos é mais recomendada para mulheres que não têm um parceiro e desejam postergar a gestação, aumentando a chance de engravidar no futuro, com um possível parceiro ou em uma maternidade solo. E também em casos de preservação da fertilidade antes de ser submetida a algum tratamento oncológico. 

O procedimento é indicado para mulheres até 35 anos, idade média em que a fertilidade feminina começa a diminuir significativamente, mas pode ser realizado em qualquer idade, visto que, quanto maior a idade menor a taxa de sobrevivência ao descongelamento

Aliás, nós, mulheres, nascemos com uma reserva ovariana, definida como um marcador de fertilidade. Naturalmente, como a cada menstruação os folículos recrutados que não se desenvolvem são eliminados, a reserva ovariana diminui e, na menopausa, a atividade dos ovários é interrompida. 

Portanto, com o envelhecimento, a quantidade e qualidade dos óvulos diminui, aumentando a dificuldade para engravidar. 

Vantagem do congelamento de óvulos

A vantagem é que o óvulo congelado pertence a apenas uma mulher. Logo, é possível fazer a fertilização in vitro posteriormente, com qualquer sêmen, sendo de um parceiro ou doador, e ela pode descartar o material guardado a qualquer momento. 

Quando o congelamento de embrião pode ser recomendado?

O congelamento de embrião é recomendado para casais que se encontram em um relacionamento estável e, por qualquer motivo, desejam adiar a gestação neste período da vida. Ou, ainda, quando ambos pretendem ter mais filhos futuramente.

Congelar o embrião é ter o benefício de  saber com antecedência se existem anormalidades genéticas capazes de comprometer a gestação ou a saúde da criança. Quando o embrião não apresenta nenhuma anormalidade cromossômica, a chance de virar um bebê é de 60%. 

Caso o casal se separe, o que pode ser feito com o embrião congelado? 

Uma questão que não deve ser esquecida é que o embrião é do casal. Por isso, em casos de separação, será necessário que seja realizado um acordo entre a mulher e seu ex-parceiro, diante de qualquer decisão envolvendo os óvulos fecundados. 

No momento em que iniciam a fertilização in vitro o casal recebe alguns termos  que são assinados e pré designado o destino dos embriões congelados em caso de separação e/ou óbito.

Neste momento, o melhor a se fazer é ter uma conversa franca com o especialista e pesar os aspectos pessoais. 

Planeje sua gravidez, do modo que quiser e no tempo que for melhor para você. Agende uma consulta na clínica Fert-Embryo e tenha uma conversa individual com o Dr. Wilson Jaccoud.

Dr. Wilson Jaccoud – Diretor Técnico Médico CRM-SP: 41.142 | RQE: 13038