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História da Fertilização In Vitro (FIV)

A Reprodução Humana Assistida teve início na Inglaterra em 1978, quando nasceu o primeiro bebê de proveta.

A primeira FIV foi realizada pelos doutores Patrick Steptoe e Robert Edwards na Inglaterra e em 25 de julho de 1978 nasceu a primeira criança, Louise Brown, concebida pela Fertilização In Vitro.

Desde então, milhares de casais realizaram o sonho da maternidade com a ajuda e o avanço da medicina. O primeiro bebê de proveta nascido na América Latina foi brasileiro. Aconteceu em 1984, em São José dos Pinhais, no Paraná.

Como é feita a FIV?

Existem dois métodos da FIV: tradicional ou com ICSI (Injeção Intracitoplasmática).

Na FIV tradicional, os espermatozóides são colocados junto aos óvulos em um ambiente que simula as trompas e a penetração de um espermatozóide acontece de forma espontânea no óvulo, ocorrendo a fertilização.

Na FIV com ICSI, ocorre a injeção de espermatozóides dentro do óvulo, quando sabe-se que não é possível ou é mínima a chance do espermatozóide fertiliza-lo por conta própria.

Em ambos, a paciente que tiver embriões excedentes, ou seja, mais embriões do que foram transferidos ao útero, esses embriões são criopreservados, isto é, congelados à -196oC em containers com nitrogênio líquido.

FIV tradicional

O tratamento da FIV tradicional é dividido em cinco etapas: estimulação da ovulação, coleta de óvulos e espermatozóides, fertilização dos gametas em laboratório e transferência embrionária.

  1. Estimulação da ovulação

Consiste na administração de hormônios, normalmente de aplicação subcutânea, para estimular o crescimento de um maior número de folículos e consequentemente obter uma maior recuperação de óvulos para serem fertilizados.

Esta etapa se inicia no segundo ou terceiro dia do ciclo menstrual e tem duração média de 9 a 12 dias, sendo que neste período a paciente precisa realizar monitoramento do crescimento dos folículos ovarianos (que contém os óvulos) por meio do ultrassom endovaginal e eventualmente exames de sangue.

Assim que a maioria dos folículos atingirem um volume médio de 18 milímetros, uma última medicação é aplicada, o HCG, para maturação final dos óvulos e coleta dos mesmos dentro de 34 a 36 horas.

  1. Coleta de óvulos e espermatozoides

O procedimento de coleta de óvulos consiste na retirada dos óvulos do interior dos folículos ovarianos com o auxílio de uma agulha guiada por ultrassom endovaginal.

Para o procedimento é realizado uma sedação de curta duração. O líquido aspirado é colocado em um tubo e entregue a embriologista para checagem e coleta dos óvulos.

A coleta de espermatozóides geralmente ocorre no mesmo dia da coleta de óvulos, sendo o procedimento realizado por masturbação Em casos específicos a coleta de espermatozoides pode também ser realizada através de procedimentos cirúrgicos de acordo com a indicação médica.

  1. Fertilização dos gametas em laboratório

Após 3 a 4 horas da captação dos óvulos, os gametas são submetidos a fertilização in vitro, que pode ser realizada pela técnica: Fertilização in vitro clássica (FIV clássica).

Os óvulos são incubados em meio de cultivo com cerca de 110.000 espermatozóides previamente capacitados para que estes penetrem a membrana dos óvulos espontaneamente. Esta técnica é utilizada desde 1978 e é indicada quando a causa da infertilidade não é masculina.

  1. Cultivo embrionário

Após 18 a 20 horas da incubação, é realizada a checagem da fertilização, ou seja, verificação de quantos óvulos foram fertilizados pelo espermatozóide. É possível saber se houve a fertilização pois aparecerá os 2 pronúcleos (masculino e feminino) no citoplasma do óvulo.

No dia 2 e 3 de desenvolvimento embrionário, checamos o desenvolvimento dos embriões quanto a quantidade de células e a porcentagem de fragmentação.

No dia 5, fazemos a checagem e a classificação dos embriões em estágio de blastocisto, avaliando o grau de expansão, massa celular interna (MCI) e a trofectoderma.

  1. Transferência embrionária

Após a fertilização, os embriões se desenvolvem em laboratório dentro de 3 a 5 dias. A transferência embrionária é um procedimento geralmente indolor, realizado com um cateter guiado por ultrassom abdominal, que leva o embrião para dentro da cavidade uterina (endométrio).

Após 12 dias da transferência embrionária é feito o exame de gravidez (β-hCG quantitativo) por meio da coleta e análise do sangue. Os embriões excedentes obtidos no procedimento de fertilização in vitro são congelados para sua utilização no futuro.

Centro de Medicina Reprodutiva

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