O hormônio antimülleriano (HAM) é um marcador da reserva ovariana usado em técnicas de reprodução assistida com o objetivo de predizer a resposta inadequada à estimulação ovariana controlada. Também pode ser útil na predição de hiper-respostas em pacientes com síndrome dos ovários policísticos e colaborar para individualizar protocolos de estimulação mais adequados ao perfil de cada paciente e para o sucesso final do tratamento, muitas vezes dispendioso. O HAM exerce efeito parácrino sobre o folículo primordial, inibe o recrutamento no pool de folículos e atenua os efeitos do FSH nos folículos em crescimento. Os níveis séricos de HAM nas mulheres são menores do que os dos homens ao longo da vida. São quase indetectáveis ao nascimento, com discreto aumento nos primeiros dois a quatro anos de idade, e tornam-se estáveis na vida adulta e indetectáveis na menopausa ou após três a cinco dias da ooforectomía bilateral. É capaz de mostrar ao médico o estoque de células germinativas, além da qualidade de óvulos estocados.
Como é feito o exame: Um exame de sangue simples dosa a quantidade do hormônio antimülleriano (HAM) no corpo.