O sonho da maternidade vem rodeado de muitos sentimentos: ansiedade; medo; nervosismo; felicidade, entre muitos outros. No caso de algumas mulheres, durante as tentativas, pode ser descoberto um problema de infertilidade feminina, que impede uma gestação natural.
Mas, você não deve desanimar e colocar um ponto final na maternidade. Afinal, com tantas tecnologias medicinais é possível encontrar um tratamento que seja viável para o seu caso. Uma das alternativas é a ovodoação, também conhecida como doação de óvulos.
Você já ouviu falar dessa técnica? Continue sua leitura que ao longo do artigo nós vamos te explicando!
O que é ovodoação?
A ovodoação ou doação de óvulos acontece quando uma mulher cede seus óvulos para que outra pessoa os utilize. Ou seja, consiste na doação do gameta feminino para que outra mulher tenha possibilidade de gestar, mesmo tendo infertilidade, utilizando este gameta.
Para que isto seja possível, a fertilização do óvulo da doadora deve acontecer em um laboratório, usando o espermatozóide do parceiro da receptora. Dessa maneira, forma-se o embrião que será gestado no útero da paciente receptora.
Quem pode escolher a ovodoação para engravidar?
O tratamento é especialmente para mulheres que sonham pela maternidade, mas que possuem algum problema de infertilidade. Nesse caso, elas não produzem óvulos próprios em quantidade ou qualidade suficiente para formar embriões viáveis.
Além disso, casais homoafetivos ou pais solos, também podem partir para essa alternativa quando decidem que querem ter filhos. Mas, nessa situação, além da doação de gametas femininos, será necessário também contar com a ajuda de um útero solidário.
Mulheres que, por algum motivo, tiveram que adiar a gravidez e não realizaram o congelamento de óvulos para engravidar futuramente, também podem recorrer a essa técnica.
Além dessas condições, confira outras circunstâncias nos quais se recomenda a ovodoação para as mulheres:
- Menopausa precoce;
- Falência ovariana;
- Ovários não funcionantes;
- Tratamentos com quimioterapia ou radioterapia;
- Retirada de óvulos através de cirurgias;
- Doenças genéticas;
- Falhas repetidas da FIV.
Quais são os tipos da ovodoação?
A doação de óvulos é uma decisão solidária e altruísta cujo objetivo é ajudar outras pessoas a formarem suas famílias. Nesse sentido, existem dois tipos de ovodoação:
Ovodoação Voluntária
A ovodoação voluntária se dá quando a doação dos óvulos é feita por uma mulher de até 35 anos, sem problemas de fertilidade, e com único objetivo de ajudar pessoas com dificuldades para ter filhos.
Dessa forma, a doadora se submete a um processo de estimulação ovariana e coleta dos óvulos.
Ovodoação Compartilhada
A ovodoação compartilhada ocorre quando uma mulher, que está em tratamento de reprodução assistida, divide seus óvulos coletados com outra paciente que também passa pelo processo de FIV. Ou seja, a doadora utiliza parte dos seus óvulos e doa outra parte para a mulher receptora.
Entretanto, além dos gametas, elas compartilham também os custos do tratamento. Vale ressaltar que tudo ocorre de forma anônima e por intermédio da clínica.
Quais são as etapas da ovodoação?
A ovodoação é um processo mais complexo do que a doação de espermatozoides. Dessa forma, a doadora precisa de preparo para a coleta dos gametas. Durante esse processo, a mulher precisa passar por algumas etapas, sendo elas:
- Estimulação ovariana;
- Ovulação;
- Controle da ovulação por ultrassonografia;
- Punção folicular;
- Congelamento dos óvulos ou a doação direta, caso já tenha uma receptora selecionada.
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Dr. Wilson Jaccoud – Diretor Técnico Médico CRM-SP: 41.142 | RQE: 13038